A
propósito do Dia das Bruxas…
O
diabo e a cabaça
O
diabo ficou a comer e a anfitriã foi tratar das suas tarefas. Nisto ouviu um
grande berro. Tinha sido o diabo que escaldou a boca.
A
idosa explicou-lhe que o problema não era do caldo, mas da cabaça, que por fora
arrefece depressa, mas por dentro leva o seu tempo.
Perante
os dons da cabaça, o diabo pediu à velha que lhe desse uma, para que, nas
noites geladas de inverno pudesse aquecer os pés, colocando-os lá dentro.
Ao
chegar a casa pôs a cabaça no quintal.
Quando
veio o tempo frio, foi buscá-la para se aquecer, mas esta estava congelada e
por pouco não gelou os pés.
Por
tudo isto, o diabo que se considerava muito esperto, foi enganado por uma
simples velhota.
É
por isso que se diz: “Caldo de nabo
escalda o diabo, e se for de cabaça é da mesma raça”
Texto
coletivo realizado pelos alunos da turma G/6 do 4ºano.
Baseado
no livro “Contos ao vento com demónios dentro”
Ilustração de Pedro Magalhães G/6 4ºano
Ilustração de Guilherme Fernandes G/6 4ºano