segunda-feira, 31 de outubro de 2011


A propósito do Dia das Bruxas…


O diabo e a cabaça

  Num dia de calor o diabo disfarçou-se de mendigo e foi pedir esmola. Bateu à porta de uma velhota e pediu-lhe uma tigela de caldo. A senhora mandou-o entrar e sentar ao lar, enquanto lhe servia uma sopa de cabaça.
  O diabo ficou a comer e a anfitriã foi tratar das suas tarefas. Nisto ouviu um grande berro. Tinha sido o diabo que escaldou a boca.
  A idosa explicou-lhe que o problema não era do caldo, mas da cabaça, que por fora arrefece depressa, mas por dentro leva o seu tempo.
  Perante os dons da cabaça, o diabo pediu à velha que lhe desse uma, para que, nas noites  geladas de inverno pudesse aquecer os pés, colocando-os lá dentro.
  Ao chegar a casa pôs a cabaça no quintal.
  Quando veio o tempo frio, foi buscá-la para se aquecer, mas esta estava congelada e por pouco não gelou os pés.
  Por tudo isto, o diabo que se considerava muito esperto, foi enganado por uma simples velhota.
  É por isso que se diz: “Caldo de nabo escalda o diabo, e se for de cabaça é da mesma raça”

Texto coletivo realizado pelos alunos da turma G/6 do 4ºano.
Baseado no livro “Contos ao vento com demónios dentro”
Ilustração de Pedro Magalhães G/6                       4ºano


Ilustração de Guilherme Fernandes G/6           4ºano